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MC K na Universidade HIP HOP

PROIBIDO OUVIR ISTO É O TITULO DO NOVO ALBÚM DO RAPPER MCK




Músico Angolano Mc K esteve no dia 27 de Novembro de 2011 na Universidade Hip Hop para falar do seu mais recente trabalho discográfico, da sua trajetória musical e não só e  disse:
Na minha primeira música eu disse se um dia eu me divorciar do Chabá eu carregarei a minha aliança até ao inferno, porque onde passei a maior parte da minha vida, mas a minha casa já esta numerada. Daqui a pouco irei parar às tendas distribuídas para os “sem abrigos”.
Teve também o enorme gosto de dar um pequeno sabor da sua musica com  a participação do Kudurista Rei Panda na linguagem Xtru.
 Ao longo da minha carreira já realizei o sonho de cantar com o musico que eu admiro no caso do mano Brown. Gravei discos de muitos músicos como: Phay Grande o poeta, Azagaya, Valete e muitos outros. No próximo ano vamos lançar os músicos: Brigadeiro Mata Fraco, Flagelo Urbano, Valete que já enviou o caché.
Ao nível de Caché os rappers Underground ganham muito mais em relação a os comerciais, porque temos mais públicos, temos pessoas que têm muito amor por nós e considero este amor muito forte, pois vocês estão comigo nesta sala tão quente é por amor ao rap hunder.
“ Disse ainda que no lançamento do seu 1º disco intitulado PETROLEO BRUTO teve uma vítima de nome” XEROQUE”, eu era muito jovem tinha apenas 21 anos de idade e pude amadurecer 10 vezes mais. Nós fomos ao óbito do “XEROQUE”, foi o sistema que levou aquela vida houve uma manifestação ao lado da L.A.C apareceram mais ou menos 100 rappers muitas figuras politicas como Rafael Marques, tinha que apoiar a família do “XEROQUE”, tinha que apoiar o óbito, “XEROQUE” é uma memória que eu levo em todos os meus Álbuns, dai começaram as proibições na parte do sistema.  
No seu 2º trabalho discográfico intitulado NUTRIÇÂO ESPIRITUAL em 2006 ligaram-me numa quinta-feira e disseram-me “ por ordem superior já não podes vender aqui” desta vez a vitima foi um jornalista da Rádio Eclésia, que perdeu a pão por ter tocado uma das minhas faixas intitulada VITIMA DO SENSACIONASLIMO.
Neste meu 3º trabalho vim para lutar com muita força para que se quebre este hábito de ter Angolano da 1ª, 2ª e da 3ª categoria.
Nós somos todos iguais independentemente dos nossos hábitos e costumes.

Team Blogs, Authors, and Readers - De que forma posso controlar quem pode ver o meu blogue?

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Clinica aberta é um programa exclusivo do blog linha aberta, tem por finalidade a livre expressão dos ideais do entrevistado, sem tabus.
O blog surgiu por causa das febres de repressão que o povo tem sofrido por parte de alguns que dizem que estamos num sistema democrático onde reina a liberdade de expressão e de imprensa.
Hoje temos prato quente com o cidadão KINAVUIDI KINANGA que nos vai falar acerca do alto índice de delinquência no país, beberemos um pouco do retroviral do mesmo.
O entrevistado reside no município do sambizanga a capital do crime onde quase tudo acontece.
C.A- o que origina o alto nível da delinquência no país?
K.K- Começo por dizer que este é um problema muito grave que abrange o país, este mal é originado de muitos casos como: falta de emprego, o alto nível da pobreza, a dificuldade de vida em fim...
C.A- Já alguma vez foi vítima de um assalto?
K.K- Muitas vezes, fui vitima de assalto à mão armada, é muito perigoso andar de noite principalmente nestes bairros onde reina apenas clareza de algumas lâmpadas de geradores, até podemos dar o nome de reino da escuridão. Risos…
C.A- considera estes assaltos perigosos?
K.K- E de que forma! Pessoas perdem a vida por nada, qualquer reação estranha é motivo de ser alvejado com arma de fogo ou arma branca! O mais estranho é que cada vítima serve de publicidade para as suas GANGS rivais. Matam para cantar em suas musicas e a lei que só é válida por alguns, isto é muito triste. Emocionou-se o entrevistado.!!!!


BOB DA RAGE SENSE


O músico angolano radicado em Portugal Bob Da Rage Sense é a atracção principal do espectáculo de rap, que domingo se realiza às 19h00, no Cine Atlântico, em Luanda.
Em declarações ontem ao Jornal de Angola, o rapper Mc K, membro da produção do espectáculo, disse que o artista é acompanhado pelo DJ português Bomberjack e vai apresentar, no espectáculo, os maiores sucessos do seu mais recente disco “Diários de Marcos Robert”.
Para o espectáculo foram igualmente convidados o cantor português Fusível e o DJ Guze, além dos artistas angolanos Mc K, Ikonoklasta, X da Questão, Phay Grand – o Poeta, Xtremo Signo e o grupo Army Squad.
Mc K disse que o músico Bob Da Rege Sense, que normalmente é acompanhado por uma banda, faz a sua actuação conforme os espectáculos de rap tradicionais. “Bob vai adequar-se ao formato antigo do hip hop, para não fugir ao estilo dos outros artistas e subir ao palco com um DJ”.
Antes do espectáculo, o recinto vai estar aberto, a partir das 15h00, para exposição e venda de discos de música alternativa de artistas dos países da língua portuguesa.
A feira é realizada, segundo Mc K, com a participação das editoras e produtoras angolanas MadTapes e Masta K, Cotonete Records (Moçambique) e Footmovin (Portugal).
Sábado, às 15h00, Bob Da Rege Sense, Fusível e Kool Klever realizam, no Espaço Elinga, uma conferência, onde vão abordar algumas questões relacionadas com a cultura hip hop e o estilo Underground, um ritmo divulgado apenas em blogs. 

“É uma espécie de conferência virtual, uma vez que o estilo de música que fazemos é divulgado em sites e blogs. Queremos criar um ambiente de maior intercâmbio entre o público amante deste género e os seus fazedores”, disse Mc K. “É uma ocasião única, porque vamos congregar três momentos numa festa única em prol da cultura hip hop”.
O músico Bob da Rage Sense, nome artístico de Robert Montargil da Silva, nasceu em Luanda em 1982, e é autor dos trabalhos discográficos “Underground Konsciente” (2002), “Bobinagem” (2004) e “Diários de Marcos Robert” (2009).
Além de cantor é também activista social e considerado em Portugal, onde vive há mais de 10 anos, como um dos maiores intérpretes do estilo hip-hop.
Os bilhetes estão a ser vendidos a 2.500 kwanzas.