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RÁDIO ALEMÃ DW FAZ REPORTAGEM SOBRE/MCK

Sabine Wailer, jornalista Brasileira radicada na Alemanha, apresentou uma brilhante reportagem sobre o Trabalho do Rapper MCK para o noticiário do programa "Juventude em Foco" da Rádio DW da Alemanha. Sigam os trilhos, dos passos do nosso irmão Diarabi, rumo a internacionalização do seu nome e talento.

Morreu Mateus Pelé do zangado

O bailarino Mateus Pelé do Zangado, morreu hoje, terça-feira, na capital angolana por doença, informou à Angop fonte próxima da vítima.

Considerado o melhor bailarino de semba em Angola de todos os tempos, Pelé do Zangado morreu aos 78 anos.

Em 2009 o bailarino foi homenageado num filme de Alberto Botelho, 
intitulado Os Emplastros, pelo contributo que deu à música e cultura angolanas.

Novo album de valete homo libero

Ainda não tenho data para o lançamento do novo álbum, mas já está a entrar numa fase conclusiva. Álbum que tinha como titulo 360 graus agora vai se chamar Homo Libero. É provável que 360 graus fique como subtítulo.
Homo Libero é uma expressão do latim que quer dizer Homem Livre. É sobre este título que se debruça o conceito do álbum. Aborda a temática duma necessária libertação individual e colectiva de que necessitamos, com o objectivo de nos proporcionar a felicidade desejada. Aqui a relação de felicidade com liberdade é crucial, porque quanto mais livre somos mais fácil se torna o caminho para a felicidade. O outro sentido que extraí do titulo Homo Libero tem a ver com uma sugestão para um próximo estágio da evolução humana, onde passaríamos do Homo Sapiens para este Homo Libero, um Homem emancipado mais conhecedor do sentido da vida, da relação Homem& Natureza e com uma visão sempre humanista de progresso.
Homo-Libero será muito mais que uma obra musical. Vai ser um projecto áudio-visual e literário. O álbum que será duplo, virá com uma curta-metragem em DVD, com um argumento e guião escritos por mim, e com um pequeno livro de reflexões minhas.
Mc’s Convidados: 2 Caras, Nach, Bónus, Gabriel o Pensador e Sam The Kid
Cantores: Dino, Natércia Pintor, José Mário Branco, Tamin e Virgul

PS: é provável que ainda haja mais convidados, vou confirmando á medida que as coisas estiverem mais definidas.

Jojó fora da Radio Despertar

Lisboa - António Manuel “Jojó”,  realizador e apresentador do programa Njango da Radio Despertar selou recentemente um contracto  com a Radio Mais afecta ao grupo Media Nova, que o agora o tem para um programa de humor semelhante ao que vinha fazendo. O contrato  teria sido inicialmente assinado  para o período de  um ano tendo o mesmo avançando com a contraposta para um acordo de tempo indeterminado ao qual foi aceite.

Fonte: Club-k.net
Os contactos com entre António Manuel “Jojó”  e Radio Mais iniciaram  em Outubro passado  antes do incidente que resultou no seu esfaqueamento por desconhecidos em Viana. Na altura, o mesmo optara por manter o assunto em sigilo para que os contactos não fossem alvo de eventuais interferências. Teria igualmente tido um contacto com Luis de Matos, Director Nacional de Comunicação de Angola que lhe mostrara disponibilidade em acomodar na RNA os  quadros da Emissora comercial  Despertar.

A Radio Despertar ao qual o humorista se destacou não foi informada sobre a saída do mesmo. Num programa ido ao ar despediu-se dos ouvintes alegando que se ausentaria para uma suposta viagem.  Com António Manuel “Jojó” terá se juntado, um técnico de som Marito Fikila.

Recentemente a VOA e igualmente alguns  jornais privados em Luanda noticiariam que a Radio Despertar estava a enfrentar problemas internos consubstanciado no atraso de salários e de alegada desconsideração contra os trabalhadores. Um grupo ligado ao núcleo de sindicatos foi ou encontra-se suspenso por suposto protesto dos seus filiados.  Em paralelo, circularam nos últimos dias informações alegando que um conjunto de trabalhadores admite avançar com um processo para  indiminização  quanto aos respectivos  salários em atraso.
O.B.S: 
Nas próximas publicações vamos aprofundar esta noticia

Intrevista com Mc K

Prov: Podemos começar por LA:Podemos começar a falar um pouco de ti, o teu B.I.
MC K: Bom... deixa la ver o meu B.I.. Chamo-me Admiro Yanga António, nasci aos 16/03/81 no Bairro Chabá, aqui mesmo onde estou.
L.A: Que fazes para alem da música, estudo trabalho.
K: Eu estudo e desempenho uma espécie de auto-emprego com a Masta K produções, assim como participo em algumas associações de carácter democrático.
L.A: Como é q começaste nessa cena do Hip-Hop, e há quanto tempo?
K: Eu entrei como eu acho q todos entraram, de forma inconsciente, através das músicas e aquela forma de inculturação, absorção das culturas alheias. De forma inconsciente porque primeiro abracei o lado da dança mas não sabia q o Break fazia parte do Hip-Hop, mas já dançava. Mais tarde fui consolidando conhecimentos e descobri q tava a fazer Hip-Hop. Considero a fase inicial '95, aquela fase em q já sabia o que estava a fazer. Oiço Rap '92 mas considero-me MC a partir de '95, fase em que já sabia o que estava a fazer.
L.A: Uma vez falamos, ao falarmos do teu nome, disseste que Katrogipolongopongo foi depois do teu renascimento...
K: é o renascimento cultural, é assim, nós a primeira vez que entramos no Rap, a 1ª dica é abraçar um nome em inglês, no princípio é sempre assim porque não temos consciência do que se está a fazer. Se reparares no quadro todo lusófono temos nomes como MV BILL [lendo-se Eme Vi] que significa mensageiro da verdade, ele põe as iniciais MV [Eme Vi] porque soa melhor em inglês, dentro dos Racionais MC's a maior parte dos Mc's têm um nome em inglês, Cally J, Mano Brown, Ed Rock, Ice Blue, são todos nomes em inglês. Mas quando comecei a aprender as coisas, nasceu aquelaa efervescência do espírito nacionalista, senti a necessidade de criar um nome que identificava a minha cultura, identificava o meu modo de vida, que identificava o meu povo e a minha tradição, foi aí qdo troquei o nome de MC HAMMER, da fase '95 pra baixo, para MC Katrogipolongopongo. Eu é que criei esse nome, esse nome não tem uma significação anterior, a significação é minha, tenho a paternidade do nome e dei o significado de <<paz de espírito, alguém q esta a vontade consigo mesmo>>. Agora a junção das letras era pra criar um nome aproximado a minha tradução, cultura, ao povo, etc.
LA: A que outros ramos do Hip-Hop estás ligado, para além de ser MC?
K: Eu sempre fui colecionador de músicas e de uma forma ou doutra sempre gostei de tocar, mas nunca me considerei DJ. Gosto de tocar e as pessoas consideram-me DJ por isso... E a outra coisa é a dançar, foi o lado por que eu entrei pro Hip-Hop. Graffiti não, apesar de fazer uns bens malaiques. Digo mais Break e MCin' porque DJ, não diria, eu sou mais um divulgador de músicas.

LA: Quando é que tiveste a ideia de querer fazer um album, ou quando é que viste que era possível, e que ia dar certo?
K: Senti a necessidade de fazer um album qdo atingi o + alto nivel... a standardização da minha qualidade...qdo senti que cresci musicalmente. Mas a início a primeira ideia qdo as pessoas entram pra fazer Hip-Hop é mesmo gravar um disco, sem muitos argumentos etc, mas comecei a pensar seriamente nisso a partir do ano 2000, há 2 anos atrás.
LA: Foi por essa altura que começou a ser gravado
K: Ya, aquela altura que surge depois da música "Carta Aberta", que me motiva seriamente, porque é uma música que eu apareço a fazer uma crítica, então tinha que dar continuidade àquela crítica, não podia criticar e dpois cruzar os braços.
LA: Qto ao album, produções, participações, estúdios...
K: Estúdios: Captação de voz, Ecos da Paz e a Raiva Produções. Agora, produção é que oi muto diversificada, o album foi maioritariamente produzido pelo Andro, mas também conta com beats do Viruz, 2 do NK (Sérgio Nogueira), 1 da Short Klan, 1 do Samurai e 1 do Grande L.
LA: E qto a participações de Mc's??
K: Tem o Revolucionário & o Andro, que é a música que ainda não recebi, é a última que falta gravar, Brigadeiro Mata-Frakuxz em dois sons, uma do Grande L.
LA: E dos sons que vão pro album tem algum que já tenha sido ouvido/divulgado? Ou são todas músicas novas?
K: Ya, a "Causas e Consequências", a música que eu actuo nos espectáculos e o "Tópicos pro artigo".
LA: E quando é q o mambo ta planeado pra sair.
K: Fins de Outrubro , princípios de Novembro.
LA: E como é q funciona essa dica das gravações com o Andro e o Revo que estão fora.
K: Os salos foram assim: Eles fazem lá a parte deles e eu aqui faço a minha, qto a minha participação no disco deles, vice-versa eu gravo aqui e mando o acapella.
Prov: E como é q o mambo vai sair, uma edição censurada ou sem censura?
K: Vai sair uma edição única, sem censura.
LA: E onde é q pensas vender o album?
K: Basicamente será na minha casa, nos espectáculos, lá na LAC e na Raiva Produções. Porque vai ser uma cena meio artesanal e a discoteca Sony acho que não vai receber. Também, é uma forma de mostrar que os albuns não precisam de atingir a perfeição pra terem concorrência.