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Ana Paula dos Santos em casamento de luxo em Portugal

Ana Paula dos Santos, mulher do presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, deslocou-se a Portugal para assistir ao casamento de Irina França, prima da família. Na festa, que se realizou no hotel Penha Longa, em Sintra, e juntou parte da elite angolana, não faltaram luxos.

A noiva, cantora e filha do general Antônio dos Santos França Nodalu e da ex-embaixadora de Angola nos EUA Maria João Jardim, deu o nó com Sérgio Pugliese (um dos directores da petrolífera BP em Angola), numa cerimónia que contou com cerca de 600 convidados.  Irina chegou com uma hora de atraso, às 17h30, numa charrete, vestida de branco pérola e a acenar aos convidados, entre eles, a ministra da  Agricultura, Assunção Cristas (que nasceu em Angola), Sílvia Rizzo e Romana.

Felizes, os noivos saíram da capela de mão dada para assistirem a uma largada de balões. Ao som de gospel, Irina e Sérgio cumprimentaram os convidados e deixaram-se fotografar antes do copo-de-água, que foi servido já de noite.

BACALHAU E SUSHI

Camarões e sushi foram servidos como aperitivo e para o jantar os convidados  foram brindados com um bacalhau com açorda de camarão, lombo de novilho  com pamentier de batata e biscoito de chocolate fofo com banana. A acompanhar a refeição, foi servido vinho branco e  tinto Casabel, produzido em Óbidos.

Entrevista a valete feita por um site moÇambicano

Quem é Valete (idade, local de nascimento,etc)? Conta – nos 1 pouco sobre a tua infância.

Tenho 26 anos, nasci em Portugal, Lisboa, Valete é um mano normal, apaixonado por rap, sou reservado, gosto de andar com os “meus”, gosto de estar na minha zona.

De onde surgiu o nome Valete?


Vi num documentário sobre ilusionismo, que existe uma ideia mítica ( meio fantasiada claro) de que quando um “mágico” faz-te um truque de cartas, se tu escolheres a carta Valete, o truque não dá certo. Era como se o Valete fosse a carta do azar para os ilusionistas, como se o Valete não te deixasse cair em truques ou ilusões.

Como e quando foi o teu primeiro contacto com o rap?

Foi no inicio dos anos 90, tinha uns 10, 11 anos. Na mesma altura que estava a dançar com Mc Hammer e Vanilla Ice, o meu primo mostrou-me uns sons de Public Enemy. Nessa altura tive contacto com os dois mundos do rap.

Quais foram as tuas referências?


Das cenas antigas, Nas, KRS 1, 2Pac, Racionais mc’s principalmente.

Quem produzia as tuas primeiras músicas?

O Sam The Kid. Lá para 97 cheguei a fazer uns 5 , 6 sons em beats dele, só que nunca cheguei a gravá-los. Cantava só nos concertos com o Adamastor.

Como é que foi o teu primeiro contacto com o Bónus? (que de repente participa em 5 músicas do “Educação Visual”)

O Bónus é primo de um primo meu chamado Dudu. Eu já tinha ouvido falar dele porque ele fazia muito buzz lá para a zona do Lumiar. Ele fazia sons com os Youth Criminals com os BCV e com pessoal de Odivelas, Santo António etc. o Dudu levou-o até minha casa, depois até soube que o meu pai era amigo do pai dele, porque o Bónus também é SãoTomense. Ele chegou a minha casa cuspiu-me umas letras e eu fiquei parvo. Ele tinha tudo. Flow, sentimento, liricismo. Aí foi bué natural, ficámos muito amigos, o Adamastor quis que ele entrasse para o Canal 115, e pus o gajo em 5 sons do Educação Visual porque queria que todo o mundo conhecesse o super talento dele. Outra nota curiosa é que depois soube que o Bónus também é primo do Kacetado. O Mundo é mesmo pequeno.

Depois de 10 anos de estrada, 2 álbuns clássicos, já te consideras 1 ícone do Hip Hop tuga, e talvez até Lusófono?

Não. Mas quero ser, a minha maior meta no rap é a de fazer com que a minha música se eternize. Quero que daqui a 20 anos ainda se lembrem de mim. Acredito mesmo que a minha carreira ganhará um grande impulso com este 3º álbum que estou a fazer. Aprendi muito com os meus dois primeiros álbuns e agora sinto mesmo que já me doutorei no rap, sinto-me na minha melhor forma de sempre. Este meu 3º álbum espelhará isso. Não sei se será o último álbum. A verdade é que chegas a certa altura da tua vida em que já estás preso por uma vida profissional e por uma vida conjugal, e é difícil dedicares-te à música como queres. Vou tentar fazer com que isso não me afecte mas não posso garantir.

Quem produziu os teus álbuns?
O 1º -Kilú, Sam, Bambino, Ace e Bomberjack o segundo Conductor, Sam, Scotch, Meko e Lince

O que usam para produzir?


O pessoal aqui usa programas como Reason, Fruity Loops etc para o PC e outros usam a Akai-Mpc

Já disseste várias vezes que o 360 graus seria o teu último álbum. Ainda não é possível viver do rap em Portugal?

Hoje para mim até é possível, Recebo muitos convites para concertos de Portugal, Palops, - França , Suiça, Luxemburgo, Bélgica ( por causa das comunidades portuguesas) e na América latina para além do Brasil, já me convidaram para actuar na Venezuela. Até me oferecem bons cachets. Eu é que por agora não quero dar esse passo, porque não sei quanto tempo é que isto dura. Hoje tenho gente que me quer ouvir, mas não sei como será daqui a 5/10 anos. Veremos. Depois do “360 Graus” tomarei uma decisão nesse sentido.

Vi no fórum da Horizontal que metade do álbum já está pronto. Que participações teremos, na voz e na produção?


Vão ser algumas, vou convidar o Bellini, o Azagaia, o Sam, o 2 caras, o Bónus…convidarei ainda outros manos, mais tarde confirmarei. Na produção vou ter o Sam, Musik, o Conductor e mais umas novidades que mais tarde também confirmarei.

Terá distribuição em Moçambique?

Sim terá quase de certeza. Moçambique e Angola são quase garantidos

Como é que foram as vendas dos teus álbuns (em números)?


O Educação visual quase 4500 cópias…o Serviço Público mais de 6000 cópias em Portugal e Angola.

Preferes continuar na Horizontal, ou é sempre melhor uma Major como a Footmoovin’, do DJ BomberJack, que pelos vistos é teu amigo e produtor?


Vou continuar na Horizontal, provavelmente terei parcerias com a Footmovin para eles fazerem a promoção e a distribuição dos álbuns. Mas o processo de produção do álbum caberá quase de certeza à Horizontal. Ou seja a Horizontal deverá ser a produtora/editora e a Footmovin promotora e distribuidora.

Ao contrário de alguns rappers, (Boss AC, PacMan e outros que foram pra o Mainstream) tu conseguiste te manter no UnderGround. Foi difícil?

Foi muito fácil. Não vivo da música, não passo fome, e nunca deturparei a minha música para poder ter comida no prato. É um princípio incontornável. Vou sempre fazer a música que quero.

Nos teus shows, vais acompanhado por 1 banda, ou vais sozinho e cantas por cima da música?


Não tenho actuado, mas depois do “360 graus” quando voltar a subir ao palco, gostava de levar o Set tradicional de concertos de rap. Vou ter um DJ, provavelmente o bónus e o Adamastor comigo, e eventualmente um teclista. Gosto desse feeling tradicional ao vivo.

Moçambique ficou 1 pouco surpreendido com a música “Geração TV” de Duas Caras & Sam The Kid. Pode explicar essa parceria?
Foi fácil, conheci o Djo ( produtor executivo) dos Gpro Fam em 2003, mantivemos contacto pelo MSN Messenger. O 2 caras é um mc que se destaca, porque ve-se que nasceu para rappar. Falei com o Djo , falei com o 2 caras e fez-se a ligação.


É possível surgirem mais parcerias dessas?

Sim sem dúvida, no meu álbum devo ter o 2 caras e o Azagaia…e se calhar ainda outros.

“Nunca hás – de ver o puto Valete na TV; Porque eu sou 1 underground, aquele que ninguém vê”. Ainda é possível fugir da fama, como pretendias?


Já não sou tão anónimo, como era há uns anos. Mas ainda tento expor-me pouco, estar low-profile, mas tenho noção que com o passar do tempo e com os trabalhos que for lançando e actuando ao vivo vai ser cada vez mais difícil.

Achas que os estudos são importantes para a formação de 1 grande MC?

A escola não necessariamente porque não é a única fonte de conhecimento. Porque podes ser um autodidacta, ler, investigar por ti mesmo e até aprender noutras fontes. O que é verdade é que quanto mais cultivados forem os mc’s, melhores serão. Porque com mais conhecimento, dás mais profundidade às tuas letras e assim elas terão outra dimensão, com mais conhecimento também ficas mais apto para falar de mais coisas, em vez de só rimares coisas ligeiras.


Quais são os outros estilos de música da tua preferência? Também escutas o rap mainstream? Que artistas?


Nu Soul e Reggae. Oiço pouca coisa no rap mainstream. Gosto do Kanye West ( um dos meus produtores preferidos), Nas , algumas cenas do Jay-Z, Common e pouco mais.

Com quem gostarias de trabalhar na música?

Agora gostava muito de fazer algo com o José Mário Branco. Ele era considerado como o “liricista” da música Portuguesa nos anos 70 e 80. Foi dos cantores/ escritores portugueses mais líricos de sempre. Cresci a ouvir músicas dele. Seria um sonho tornado realidade se essa parceria se efectivasse.

Além do 2 caras, conheces outros MC’s moçambicanos?


Conheço muita coisa. A toda a hora mandam-me sons. Conheço A-small, Micro 2, Trio Fam, X-Cal, Dinastia Bantú, Suky, Neo, DRP, Islo H, Gpro Fam, 3H etc etc

Quem é o Mortex? Houve algum beef?

Não conheço esse mano. Dificilmente terei algum beef com algum mc. Tenho tanta mensagem para dar na música, tenho contas para pagar, tenho alguns dos “meus” normalmente com problemas, tenho stresses no trabalho, tenho tantas preocupações que a última coisa que me ia passar pela cabeça é fazer beefs com mc’s. As pessoas têm direito de resolver as suas divergências como bem entendem. Não tenho que desrespeitar quem faz “beefs”. Eu é que não estou muito virado para aí É uma cena muito minha, muito pessoal. Não tenho muito tempo para perder com isso. É claro que vão sempre aparecer manos a dar dikas contra ti, para chamar a atenção, mas isso faz parte, vai acontecer cada vez mais no HHtuga. É uma espécie de moda, é uma americanice, depois passa.

No fórum da Horizontal faz – se muitas críticas a 1 MC chamado Halloween. Isso é típico de haterz ou ele tem muito que aprender como MC?


Acredito que haja quem não goste dele, o que te posso dizer é que por exemplo aqui na minha zona ele tem muitos fãs, muita gente gosta dele. Por isso é uma cena normal. Nunca podes ser consensual, até porque o HipHop cresceu muito. E Hoje tens todo o tipo de pessoas a dar opiniões sobre os mc’s e sobre os álbuns. Há manos com 10 anos que opinam nesses fóruns, outros manos que ouvem rap há 1 mês, pessoal que ouve os álbuns mas só gosta de beats, então vale o que vale. O halloween não se pode queixar, nem tem que ficar afectado com isso porque ele é dos rappers portugueses que têm mais fãs. Ele é totalmente indie e até tem mais fãs e buzz que alguns rappers mainstream, e se assim é por alguma razão será.

O que fazes? Estudas, trabalhas?

Trabalho numa empresa de recursos hídricos. Abri também uma panificadora em São Tomé com o meu pai. Por isso também poderá acontecer que abandone o meu trabalho aqui e vá para São Tomé, ajudar o meu pai a gerir aquilo. Veremos

Quais são os teus hobbies?

Ler, Ouvir e fazer música, ver filmes, ver Tv, ver futebol

Benfica, Porto, Sporting?

Sporting

. És filiado em algum partido político ou cagas pra essa cena?


Já estive, mas agora caguei totalmente para a militância política. Faço esse exercício através do voto e de vez em quando através da música. Sou muito mais útil assim

Agora, deixe 1 recado p’ra os manos que estão a ler esta entrevista.


360 Graus vai estar nas ruas em breve. Será Valete no seu melhor, vai dar para rir, para chorar, para contestar, para reflectir. Acredito mesmo que por ser um álbum multi-direccional, tocará a todo o tipo de pessoas. Também tenho agora uma espécie de diário no blog do meu myspace (www.myspace.com/valete115) onde deixo lá uns mini-textos. Acompanhem.

Mantorras acusado de agreção

Pedro Mantorras, antigo jogador do Benfica, foi acusado de agressão, esta quarta-feira, revela o jornal desportivo 'Record'. A vítima apresentou queixa na polícia, depois de ter recebido assistência hospitalar.

A cena passou-se à noite numa escola em Miratejo, Seixal, tendo a razão da desavença sido um negócio de compra e venda de uma viatura de alta cilindrada, adquirida pelo ex-jogador do Benfica.
Além das agressões, testemunhas confirmaram que Pedro Mantorras terá feito várias ameaças à vítima.

PROIBIDO OUVIR ISTO EM LUBANGO

A Cidade do Lubango capital da Província da Huila é o próximo alvo da estratégia de comunicação e marketing da Masta K Produsons, que pretende levar o álbum "Proibido Ouvir Isto" de MCK nos quatro cantos de Angola. Com venda e sessão de autógrafos marcada para 31 de Março, a equipa levará em bagagem os três álbuns do artista, revista Carga, Pen Drives, T-shirts e outros artigos da Editora...

Valete Homo Libero



''Homo Libero'' é um dos álbuns mais esperados de sempre. Foi anunciado recentemente que a sua edição será em 2012 e têm sido revelados alguns detalhes importantes. Valete tem tido uma preocupação minunciosa sobre os nomes que tomarão conta da sonoridade do seu 3º trabalho. Nave e Kilu são dois dos produtores que terão essa responsabilidade.

Nave, respeitado produtor Brasileiro, já conta com vários hits de sucesso no Brasil e vai segurar a maior parte da produção do disco. Também Kilu, que está entre os melhores em Portugal e reconhecido principalmente pelo seu toque jazzy/soulful, foi um dos escolhidos. Esta parceria entre Valete e Kilu, já deu bons resultados em 2002, com o clássico ''Nossos Tempos'', do álbum Educação Visual. Mais nomes estão envolvidos na produção do álbum, fiquem atentos à pagina oficial de Valete

IKONOKLASTA SAI FERIDO NA MANIFESTAÇÃO

O musico  IKONOKLASTA   na passada manifestação do dia 10 de Março(sábado) que tinha como como o lema "CNE SEM SUSANA INGLÊS " A Manifestação que foi dispersada pela policia nacional de angola.
“Ante a perseguição impiedosa dos homens armados com ferros, paus e armas de fogo, o único refúgio que se afigurou foi um dos quartos, que mantinha a porta aberta. Felizmente, os donos de casa eram homens de bíblia. Acolheram-nos”

Girinha a rainha do Rap Angolano

Ana Karina Santos da Costa, "filha da Maianga", e conhecida artisticamente como Girinha é um dos nomes pesados do rap nacional principalmente por dar “Karga” em muitos mc´s sendo ela mulher.
Vem de uma família onde todos os irmãos têm o dom da musica. O mais velho não seguiu carreira, depois vem o Nasty boy que é um dos vocalistas do grupo Mess e o mais novo antes dela, Xito boy é dj e produtor musical que já produziu para grupos como Kalibrados, Killa Hill, Mess, Anselmo, Lawilca entre outros. Ana é a mais nova da família, conseguiu conquistar o seu espaço no meio e é bastante respeitada por todos, não só dentro de casa como por todos rappers do país. 
Há alguns anos que está afastada do mundo musical por se ter dedicado ao curso superior que a levou a deixar Angola e ir viver para a grande metrópole de S.Paulo no Brasil. Mas isso não a fez deixar de amar a música, principalmente o Hip hop.
"Aos 16 anos de idade apaixonei-me pelo Hip Hop e ele por mim e desde então fazemos amor diariamente." Contou-nos ela com um enorme sorriso.
Ana auto-caracteriza-se como sendo uma pessoa de génio difícil. "sou muito teimosa, o que às vezes me confunde. Não sei se chega a ser uma qualidade ou se é um defeito." 
Mantém uma relação estável e apaixonada há alguns anos com o namorado Claudio Lima com quem faz inúmeros planos. “O que mais admiro na minha relação com o meu namorado é o respeito e a amizade. Somos grandes amigos antes de sermos qualquer outra coisa, e graças a Deus, a amizade quando é verdadeira é eterna.” Com a família, mãe e irmãos, afirma manter igualmente uma relação de muita amizade e compreensão. “São pessoas que me apoiam e que me amam incondicionalmente. Por isso estou disposta a dar a vida para os ver felizes.” Diz ela.
Quem a conhece sabe que as qualidades que mais aprecia nas pessoas são o bom carácter e a sinceridade.
A artista é do signo carneiro e é por esse facto que acha que é “terível”. Actualmente entrou para o mercado de publicidade e Marketing e está a preparar o seu próximo trabalho musical que já é cobrado há muito tempo pelos seus fãs.
     
ALGUMAS CURIOSIDADES:
Idade: 26 anos
Estado civil: solteira mas a namorar
Profissão:  Cantora/Publicitária
Formação: Formada em Propaganda e Marketing pela  Universidade FMU em São Paulo.
Hobbie : Escrever e ler muito.
Pratica desporto: jogos no computador…
Que mais gosta de fazer na vida: Cantar, estar com a família, namorado e com os amigos.
Um dos objectivos de vida?Este ano ainda pretendo começar a gravar o meu cd. Com isso quero ser uma das melhores cantoras de Angola.
Um sonho: Fazer a diferença, em tudo que faça. 

ALGUMAS PREFERÊNCIAS:
O livro: Tocaia Grande de Jorge Amado
O filme: O Jardineiro Fiel
A viagem: Pelo Brasil.
O Perfume: Carolina Herrera 212
O Restaurante: Cais de quatro
A discoteca ou bar: La Girl / Le Boy no Rio de Janeiro.
O museu: Masp. Em São Paulo.
O jogo:
A música: Get up Stand up "Bob Marley"
O Estilista: Coco Channel
 Um actor:  Will Smith
Um Disco:  The Element of Freedom
Uma cantora:  Alicia Keys
Um Espectáculo/concerto:  Vanessa da Mata em São Paulo.
Um Fim-de-semana: No mussulo.
A marca de maquiagem: Contém 1g

Ikonoklasta - Nós e os Outros

Nós e outros é uma música inspirada pela inércia total da elite angolana, dos que assistem impávidos e serenos a degradação da sociedade sem nunca levantarem um só dedo ou soltarem uma só silaba de contestação. É uma música inspirada pelos que estudaram fora, os que viajam, os que por terem sido expostos à realidades mais avançadas e democráticas têm uma visão nítida de que algo está profundamente errado no nosso país mas que mesmo assim preferem não fazer nada. É uma música inspirada por aqueles que, perante evidências claras, preferem olhar para o lado e fingir que tudo está bem. É inspirada por aqueles que dizem que o ‘povo vai se levantar’ mas que actuam como se não fizessem parte deste mesmo povo. É inspirada por aqueles que dizem que sim, algo está mal, mas que depois dizem “não há alternativas!” É inspirada por aqueles que com uma simples acção poderiam mudar o status quo mas preferem abafar o que lhes diz a consciência. E inspirada pelos que no sofa da sala são críticos, mas na rua é só sim chefe. No trabalho é só sim chefe. No partido é só sim chefe. E é principalmente dedicada aos que insistem no ‘nós e os outros’.

PROGRAMA CIRCUITO FECHADO DEVOLTA EM ALTA

Programa Circuito Fechado regressa em Alta...
Depois de um interregno de 2 anos, a Masta K Produsons decidiu retornar as Edições do Circuito Fechado, programa musical maioritariamente predominado pelo estilo Rap de expressão portuguesa, onde as vibrações positivas do Raggae, e a Boa Vibe do Afro Beat também encontram espaço para divulgação e promoção.

Hoje, fora da grelha de programação da Rádio Comercial Despertar 91.0 FM, o projecto alargou a sua esfera de Emissão por intermédio da parceria estabelecida com programa "Música Enrolada" da RDP e Antena 3 ( Portugal), passando assim a emitir para os Países da CPLP com excepção de Angola, onde a mesma será distribuída com 400 CDS Grátis e livremente " downlodada" nos Blogs Madtapes.blogspot.com e www.cenasquecurto.net. O programa é apresentado pelo Rapper MCK e tem a coordenação técnica de Sambala.

RÁDIO ALEMÃ DW FAZ REPORTAGEM SOBRE/MCK

Sabine Wailer, jornalista Brasileira radicada na Alemanha, apresentou uma brilhante reportagem sobre o Trabalho do Rapper MCK para o noticiário do programa "Juventude em Foco" da Rádio DW da Alemanha. Sigam os trilhos, dos passos do nosso irmão Diarabi, rumo a internacionalização do seu nome e talento.

Morreu Mateus Pelé do zangado

O bailarino Mateus Pelé do Zangado, morreu hoje, terça-feira, na capital angolana por doença, informou à Angop fonte próxima da vítima.

Considerado o melhor bailarino de semba em Angola de todos os tempos, Pelé do Zangado morreu aos 78 anos.

Em 2009 o bailarino foi homenageado num filme de Alberto Botelho, 
intitulado Os Emplastros, pelo contributo que deu à música e cultura angolanas.

Novo album de valete homo libero

Ainda não tenho data para o lançamento do novo álbum, mas já está a entrar numa fase conclusiva. Álbum que tinha como titulo 360 graus agora vai se chamar Homo Libero. É provável que 360 graus fique como subtítulo.
Homo Libero é uma expressão do latim que quer dizer Homem Livre. É sobre este título que se debruça o conceito do álbum. Aborda a temática duma necessária libertação individual e colectiva de que necessitamos, com o objectivo de nos proporcionar a felicidade desejada. Aqui a relação de felicidade com liberdade é crucial, porque quanto mais livre somos mais fácil se torna o caminho para a felicidade. O outro sentido que extraí do titulo Homo Libero tem a ver com uma sugestão para um próximo estágio da evolução humana, onde passaríamos do Homo Sapiens para este Homo Libero, um Homem emancipado mais conhecedor do sentido da vida, da relação Homem& Natureza e com uma visão sempre humanista de progresso.
Homo-Libero será muito mais que uma obra musical. Vai ser um projecto áudio-visual e literário. O álbum que será duplo, virá com uma curta-metragem em DVD, com um argumento e guião escritos por mim, e com um pequeno livro de reflexões minhas.
Mc’s Convidados: 2 Caras, Nach, Bónus, Gabriel o Pensador e Sam The Kid
Cantores: Dino, Natércia Pintor, José Mário Branco, Tamin e Virgul

PS: é provável que ainda haja mais convidados, vou confirmando á medida que as coisas estiverem mais definidas.

Jojó fora da Radio Despertar

Lisboa - António Manuel “Jojó”,  realizador e apresentador do programa Njango da Radio Despertar selou recentemente um contracto  com a Radio Mais afecta ao grupo Media Nova, que o agora o tem para um programa de humor semelhante ao que vinha fazendo. O contrato  teria sido inicialmente assinado  para o período de  um ano tendo o mesmo avançando com a contraposta para um acordo de tempo indeterminado ao qual foi aceite.

Fonte: Club-k.net
Os contactos com entre António Manuel “Jojó”  e Radio Mais iniciaram  em Outubro passado  antes do incidente que resultou no seu esfaqueamento por desconhecidos em Viana. Na altura, o mesmo optara por manter o assunto em sigilo para que os contactos não fossem alvo de eventuais interferências. Teria igualmente tido um contacto com Luis de Matos, Director Nacional de Comunicação de Angola que lhe mostrara disponibilidade em acomodar na RNA os  quadros da Emissora comercial  Despertar.

A Radio Despertar ao qual o humorista se destacou não foi informada sobre a saída do mesmo. Num programa ido ao ar despediu-se dos ouvintes alegando que se ausentaria para uma suposta viagem.  Com António Manuel “Jojó” terá se juntado, um técnico de som Marito Fikila.

Recentemente a VOA e igualmente alguns  jornais privados em Luanda noticiariam que a Radio Despertar estava a enfrentar problemas internos consubstanciado no atraso de salários e de alegada desconsideração contra os trabalhadores. Um grupo ligado ao núcleo de sindicatos foi ou encontra-se suspenso por suposto protesto dos seus filiados.  Em paralelo, circularam nos últimos dias informações alegando que um conjunto de trabalhadores admite avançar com um processo para  indiminização  quanto aos respectivos  salários em atraso.
O.B.S: 
Nas próximas publicações vamos aprofundar esta noticia

Intrevista com Mc K

Prov: Podemos começar por LA:Podemos começar a falar um pouco de ti, o teu B.I.
MC K: Bom... deixa la ver o meu B.I.. Chamo-me Admiro Yanga António, nasci aos 16/03/81 no Bairro Chabá, aqui mesmo onde estou.
L.A: Que fazes para alem da música, estudo trabalho.
K: Eu estudo e desempenho uma espécie de auto-emprego com a Masta K produções, assim como participo em algumas associações de carácter democrático.
L.A: Como é q começaste nessa cena do Hip-Hop, e há quanto tempo?
K: Eu entrei como eu acho q todos entraram, de forma inconsciente, através das músicas e aquela forma de inculturação, absorção das culturas alheias. De forma inconsciente porque primeiro abracei o lado da dança mas não sabia q o Break fazia parte do Hip-Hop, mas já dançava. Mais tarde fui consolidando conhecimentos e descobri q tava a fazer Hip-Hop. Considero a fase inicial '95, aquela fase em q já sabia o que estava a fazer. Oiço Rap '92 mas considero-me MC a partir de '95, fase em que já sabia o que estava a fazer.
L.A: Uma vez falamos, ao falarmos do teu nome, disseste que Katrogipolongopongo foi depois do teu renascimento...
K: é o renascimento cultural, é assim, nós a primeira vez que entramos no Rap, a 1ª dica é abraçar um nome em inglês, no princípio é sempre assim porque não temos consciência do que se está a fazer. Se reparares no quadro todo lusófono temos nomes como MV BILL [lendo-se Eme Vi] que significa mensageiro da verdade, ele põe as iniciais MV [Eme Vi] porque soa melhor em inglês, dentro dos Racionais MC's a maior parte dos Mc's têm um nome em inglês, Cally J, Mano Brown, Ed Rock, Ice Blue, são todos nomes em inglês. Mas quando comecei a aprender as coisas, nasceu aquelaa efervescência do espírito nacionalista, senti a necessidade de criar um nome que identificava a minha cultura, identificava o meu modo de vida, que identificava o meu povo e a minha tradição, foi aí qdo troquei o nome de MC HAMMER, da fase '95 pra baixo, para MC Katrogipolongopongo. Eu é que criei esse nome, esse nome não tem uma significação anterior, a significação é minha, tenho a paternidade do nome e dei o significado de <<paz de espírito, alguém q esta a vontade consigo mesmo>>. Agora a junção das letras era pra criar um nome aproximado a minha tradução, cultura, ao povo, etc.
LA: A que outros ramos do Hip-Hop estás ligado, para além de ser MC?
K: Eu sempre fui colecionador de músicas e de uma forma ou doutra sempre gostei de tocar, mas nunca me considerei DJ. Gosto de tocar e as pessoas consideram-me DJ por isso... E a outra coisa é a dançar, foi o lado por que eu entrei pro Hip-Hop. Graffiti não, apesar de fazer uns bens malaiques. Digo mais Break e MCin' porque DJ, não diria, eu sou mais um divulgador de músicas.

LA: Quando é que tiveste a ideia de querer fazer um album, ou quando é que viste que era possível, e que ia dar certo?
K: Senti a necessidade de fazer um album qdo atingi o + alto nivel... a standardização da minha qualidade...qdo senti que cresci musicalmente. Mas a início a primeira ideia qdo as pessoas entram pra fazer Hip-Hop é mesmo gravar um disco, sem muitos argumentos etc, mas comecei a pensar seriamente nisso a partir do ano 2000, há 2 anos atrás.
LA: Foi por essa altura que começou a ser gravado
K: Ya, aquela altura que surge depois da música "Carta Aberta", que me motiva seriamente, porque é uma música que eu apareço a fazer uma crítica, então tinha que dar continuidade àquela crítica, não podia criticar e dpois cruzar os braços.
LA: Qto ao album, produções, participações, estúdios...
K: Estúdios: Captação de voz, Ecos da Paz e a Raiva Produções. Agora, produção é que oi muto diversificada, o album foi maioritariamente produzido pelo Andro, mas também conta com beats do Viruz, 2 do NK (Sérgio Nogueira), 1 da Short Klan, 1 do Samurai e 1 do Grande L.
LA: E qto a participações de Mc's??
K: Tem o Revolucionário & o Andro, que é a música que ainda não recebi, é a última que falta gravar, Brigadeiro Mata-Frakuxz em dois sons, uma do Grande L.
LA: E dos sons que vão pro album tem algum que já tenha sido ouvido/divulgado? Ou são todas músicas novas?
K: Ya, a "Causas e Consequências", a música que eu actuo nos espectáculos e o "Tópicos pro artigo".
LA: E quando é q o mambo ta planeado pra sair.
K: Fins de Outrubro , princípios de Novembro.
LA: E como é q funciona essa dica das gravações com o Andro e o Revo que estão fora.
K: Os salos foram assim: Eles fazem lá a parte deles e eu aqui faço a minha, qto a minha participação no disco deles, vice-versa eu gravo aqui e mando o acapella.
Prov: E como é q o mambo vai sair, uma edição censurada ou sem censura?
K: Vai sair uma edição única, sem censura.
LA: E onde é q pensas vender o album?
K: Basicamente será na minha casa, nos espectáculos, lá na LAC e na Raiva Produções. Porque vai ser uma cena meio artesanal e a discoteca Sony acho que não vai receber. Também, é uma forma de mostrar que os albuns não precisam de atingir a perfeição pra terem concorrência.